Pela primeira vez, o esporte testemunha a Copa do Mundo de Futebol Feminino para Amputadas.

O torneio, que ocorre de 2 a 11 de novembro em Barranquilla, Colômbia, reúne seleções de 12 países, incluindo Brasil, Colômbia, Polônia, Camarões, Peru, Haiti, Inglaterra, Equador, Quênia, Estados Unidos, Ucrânia e Nigéria, marcando a estreia de uma competição global dedicada exclusivamente ao futebol feminino para amputadas.

O Brasil será representado por uma equipe de 13 atletas das equipes ASDA de Sorocaba (SP), Adesul (CE) e Bahia, todas filiadas à Confederação Brasileira de Futebol para Amputados (CBFA), além de três integrantes da comissão técnica.

Para Felipe Catunda, presidente da CBFA, o campeonato é uma conquista histórica, ampliando a visibilidade das mulheres com deficiência no cenário esportivo mundial. “Participar do primeiro mundial é um grande orgulho para nós. Nossa meta é manter a tradição do futebol feminino e avançar até a final”, afirmou.

A organização do evento, sob responsabilidade da World Amputee Football Federation, destaca a competição como um marco de inclusão e igualdade, além de um incentivo para que mais mulheres com deficiência pratiquem o esporte. “Assim como o futebol tradicional, o futebol feminino para amputadas precisa de visibilidade. Esta Copa é um grande passo para colocar as atletas no centro das atenções”, afirmou Adilson Nunes, coordenador da Seleção Brasileira.