
O calendário do Futebol Feminino em 2025 trará um formato renovado e estratégicas que visam consolidar o crescimento da modalidade no Brasil. O retorno da Copa do Brasil após quase uma década e a reformulação no sistema de acesso e rebaixamento do Campeonato Brasileiro são as principais novidades, alinhadas com a proposta de fortalecer a competitividade e ampliar o alcance do esporte em todo o país.
A Copa do Brasil, última disputada em 2016, volta ao cenário nacional com um modelo inclusivo e abrangente. Programada para ocorrer de 14 de maio a 19 de novembro, a competição contará com 64 clubes: 16 da Série A1, 16 da Série A2 e 32 da Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino. Esse formato permite a integração de clubes de diferentes níveis de desenvolvimento, promovendo o fortalecimento das categorias inferiores e ampliando oportunidades para mais atletas e regiões. Com confrontos eliminatórios desde a primeira fase e jogos de ida e volta a partir das oitavas de final, o torneio promete partidas emocionantes e desafios de alto nível técnico.
Além de proporcionar maior visibilidade e atratividade para patrocinadores, a competição também prepara o terreno para uma possível integração com a Supercopa Feminina em 2026, quando a CBF planeja adotar o modelo masculino e promover um duelo entre os campeões do Brasileiro e da Copa do Brasil.
Outro ponto de destaque é a mudança nas regras de rebaixamento e acesso do Campeonato Brasileiro Feminino. Em 2025, duas equipes serão rebaixadas da Série A1, enquanto quatro times da Série A2 conquistarão vagas para disputar a elite em 2026. A alteração visa aumentar a rotatividade de clubes e tornar o cenário mais dinâmico e competitivo, com maior renovação de equipes e novos talentos em evidência.
A temporada oficial do futebol feminino começará em 2 de março com a Supercopa Feminina, que mantém o formato atual, e o Campeonato Brasileiro Série A1 terá início em 16 de março. Com essas mudanças, o calendário está mais diversificado e alinhado a práticas que impulsionam o desenvolvimento sustentável do futebol feminino.
FOTO-Guilherme Veiga