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Yane Marques e a Força da Liderança Feminina no Esporte

  • By donasfc
  • 30/01/2025
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O anúncio de Yane Marques como chefe de missão do Brasil para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 representa um marco histórico para o esporte brasileiro e para a liderança feminina.

Primeira mulher a ocupar a vice-presidência do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Yane agora assume um papel de protagonismo na condução da delegação nacional em uma Olimpíada, consolidando o espaço das mulheres em cargos de gestão esportiva.

A ex-atleta pernambucana, que fez história ao conquistar a medalha de bronze no pentatlo moderno em Londres 2012, carrega consigo não apenas a experiência das competições, mas também a resiliência e a mentalidade estratégica necessárias para liderar um time em alto rendimento. Seu novo cargo simboliza a evolução do movimento olímpico brasileiro e reflete a necessidade urgente de mais mulheres em posições de tomada de decisão dentro do esporte.

Liderança e o Poder do Esporte

O esporte tem uma capacidade única de transformar vidas e desafiar estruturas de poder. Ele ensina disciplina, resiliência e, principalmente, liderança. Quando mulheres como Yane Marques rompem barreiras e assumem cargos estratégicos, o impacto vai muito além do ambiente esportivo — ele se reflete em toda a sociedade.

Historicamente, o espaço da mulher no esporte foi limitado ao campo de jogo, e mesmo assim, sob inúmeras restrições. A gestão esportiva sempre foi dominada por homens, e poucas mulheres tiveram a oportunidade de comandar delegações, presidir federações ou atuar como tomadoras de decisão. Mas a presença feminina em cargos de liderança está crescendo, e a nomeação de Yane é um exemplo do avanço que precisa ser acelerado.

Liderar uma missão olímpica não é apenas uma função administrativa; é um papel que exige visão, estratégia e capacidade de inspirar atletas e equipes. A trajetória de Yane reflete essa liderança nata — como atleta, ela desafiou expectativas e conquistou feitos inéditos para o Brasil. Como gestora, sua missão será garantir que os atletas tenham as melhores condições para competir no mais alto nível, reforçando um ambiente de equidade, respeito e excelência.

A Representatividade Importa

Quando uma mulher assume uma posição de comando no esporte, ela abre portas para muitas outras. A presença de Yane Marques à frente da delegação brasileira em Los Angeles 2028 representa um passo essencial para o fortalecimento do papel feminino no esporte. Meninas que sonham em fazer parte do mundo esportivo, seja como atletas ou gestoras, podem enxergar nela uma referência, um exemplo concreto de que é possível alcançar esses espaços.

A quebra de paradigmas que Yane representa não se limita ao Brasil. O esporte mundial ainda luta para dar mais espaço às mulheres na gestão esportiva. No Comitê Olímpico Internacional (COI), o número de mulheres em cargos de liderança cresceu nos últimos anos, mas ainda há um longo caminho a percorrer. A nomeação da brasileira para essa missão reforça a necessidade de incentivar políticas de equidade de gênero dentro das instituições esportivas.

O Futuro do Esporte e a Importância da Diversidade

A inclusão de mulheres em cargos de liderança no esporte não é apenas uma questão de justiça social; é uma estratégia para fortalecer o próprio esporte. Estudos mostram que a diversidade na gestão melhora a tomada de decisões, amplia perspectivas e gera melhores resultados. No ambiente olímpico, onde a performance e a organização são essenciais, ter mulheres como Yane Marques no comando é um diferencial estratégico.

Se o esporte ensina valores como superação, disciplina e coragem, ele também deve ser um espaço de igualdade e oportunidades. A liderança de Yane Marques na missão olímpica brasileira é um símbolo dessa transformação, e seu legado vai além dos Jogos de Los Angeles 2028. Sua presença no comando reforça que o esporte precisa de mais mulheres na gestão e que as próximas gerações poderão encontrar caminhos mais acessíveis para chegar lá.

O desafio agora é garantir que essa conquista não seja um caso isolado, mas um passo rumo a um cenário onde a liderança feminina no esporte seja tão natural quanto a presença das mulheres dentro das arenas de competição.

Foto COB

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