A terceira edição da Copinha Feminina começará em 3 de dezembro; a final acontece na Mercado Livre Arena Pacaembu, em São Paulo.
A partir do dia 3 até o dia 20 de dezembro, a terceira edição da Copinha Feminina promete dar visibilidade ao futebol de base feminino nacional. A Federação Paulista de Futebol (FPF) oficializou que a edição de 2025 contará com 20 clubes e, pela primeira vez, com representantes de todas as regiões do Brasil. A competição ganha escala nacional e simbólica com clubes de Norte a Sul confirmados na competição.
FORMATO DA DISPUTA E SEDES
A fase de grupos distribuiu os 20 times em 5 grupos, com nomes inspirados em árvores da Mata Atlântica, como “Pau-Brasil”, “Ipê Amarelo”, “Jequitibá Rosa”.
Cada time joga entre si no grupo, em turno único. Os líderes de cada grupo e os três melhores segundos colocados avançam para as quartas de final. A partir do mata-mata, todos os jogos são em partida única e a final terá o auxílio de árbitro de vídeo (VAR).
As sedes da fase de grupos são quatro locais na cidade de São Paulo, incluindo Estádio Nicolau Alayon, Arena Ibrachina e Estádio do Canindé, além do Clube Recreativo Ceret.
A final da competição está marcada para o dia 20 de dezembro, no Mercado Livre Arena Pacaembu, também na capital paulista.
SUSTENTABILIDADE E VISIBILIDADE
Um dos diferenciais desta edição é a união entre esporte e meio ambiente. A cada gol marcado, uma árvore será plantada na cidade de São Paulo, fortalecendo o compromisso com sustentabilidade.
Além disso, a cobertura de transmissão foi ampliada e todas as 37 partidas serão transmitidas ao vivo via YouTube no canal oficial do Paulistão e também em canais de TV aberta como TV Gazeta, Record News, Rede Vida. As semifinais e a final contarão ainda com a transmissão do SporTV.
Essa visibilidade reforça o papel da Copinha como vitrine para jovens atletas e como instrumento de fortalecimento do futebol feminino no Brasil.
OPORTUNIDADE DA BASE E FUTURO
Para os clubes, a Copinha trata-se de uma plataforma de desenvolvimento em que jovens atletas ganham palco para mostrar o seu futebol, para olheiros e técnicos observarem. Segundo as entidades envolvidas, a competição não é apenas mais uma no calendário, mas sim uma preparação para eventos maiores, como a Copa do Mundo Feminina Sub-20 de 2026, na Polônia, e a Copa do Mundo Feminina 2027, que o Brasil sediará.
Para o futebol feminino como um todo, a edição de 2025 marca um ponto de virada com maior abrangência territorial, maior visibilidade, mais profissionalização. São esses sinais de que a base está recebendo mais atenção e investimento.
GRUPOS
Os grupos da edição de 2025 estão formados:
- Grupo A (Pau-Brasil): Corinthians-SP, Criciúma-SC, Aliança-GO, Flamengo-RJ. – CERET
- Grupo B (Jequitibá Rosa): Ferroviária-SP, Minas Brasília-DF, Internacional-RS, Centro Olímpico-SP. – Estádio Nicolau Alayon
- Grupo C (Ipê Amarelo): São Paulo-SP, Remo-PA, América-MG, Bragantino-SP. – Canindé
- Grupo D (Araucária): Palmeiras-SP, UDA-AL, Grêmio-RS, Botafogo-RJ. – CERET
- Grupo E (Embaúba): Santos-SP, Sport-PE, Vila Nova-GO, Fluminense-RJ. – Ibrachina Arena

IMPORTÂNCIA DA EDIÇÃO 2025
A edição de 2025 da Copinha Feminina representa um marco para o desenvolvimento do futebol feminino no Brasil, especialmente por alcançar, pela primeira vez, clubes de todas as regiões do país, o que fortalece o sentimento de identidade nacional e democratiza o acesso ao torneio.
A visibilidade também cresce significativamente com transmissões ampliadas em TV aberta e fechada, aproximando o público da base e dando projeção às jovens atletas. Esse cenário contribui diretamente para o fortalecimento da formação, já que as jogadoras ganham espaço para serem observadas, captadas e desenvolvidas, influenciando inclusive a renovação das seleções e das futuras gerações do esporte. A competição ainda agrega um componente social e ambiental, ao associar o torneio ao plantio de árvores a cada gol na cidade, reforçando o compromisso com causas que atingem o senso da conscientização.
Além disso, a Copinha surge como peça estratégica no calendário nacional, servindo de preparação para a Copa do Mundo Feminina Sub-20 de 2026 e também a Copa do Mundo Feminina 2027, que será sediada pelo Brasil, consolidando a importância da base no planejamento de longo prazo do futebol feminino brasileiro.
Foto: Rodrigo Corsi / Ag. Paulistão




