A FIFA deu mais um passo histórico rumo à expansão do futebol feminino. O Conselho da entidade aprovou por unanimidade, nesta sexta-feira, a ampliação da Copa do Mundo Feminina para 48 seleções a partir da edição de 2031, que será realizada nos Estados Unidos.O novo formato contará com 12 grupos e 104 partidas — 40 jogos a mais do que o atual modelo com 32 equipes. A mudança também implica na extensão da duração do torneio em aproximadamente uma semana. A ideia é clara: abrir espaço para mais países e fortalecer o futebol feminino em escala global.
“O crescimento do futebol feminino continua a todo vapor, e essa decisão garante que estamos mantendo o impulso”, afirmou o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
“Mais nações terão a oportunidade de disputar o Mundial e colher os benefícios que ele traz em termos de visibilidade, investimento e desenvolvimento.”
A última edição da Copa do Mundo Feminina foi realizada em 2023, na Austrália e Nova Zelândia, com a Espanha conquistando seu primeiro título ao derrotar a Inglaterra na final. Já o torneio de 2027 será sediado no Brasil — a primeira vez que a América do Sul receberá o evento.
Para 2035, o Reino Unido surge como favorito absoluto: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte apresentaram uma candidatura conjunta, considerada pela FIFA como a única “válida” até o momento. Se confirmada, a edição marcará um retorno do torneio ao cenário europeu, desta vez com as britânicas na disputa pelo título em casa.
A nova era da Copa do Mundo Feminina já tem data e lugar para começar: em 2031, nos Estados Unidos — país símbolo de potência e pioneirismo na modalidade.
