
A primeira rodada do Campeonato Paulista de 2025 marca um momento histórico para a arbitragem brasileira: pela primeira vez, três partidas serão conduzidas por árbitras mulheres, um feito inédito nos mais de 100 anos de história do principal torneio estadual do país. Entre os sete jogos programados para o meio da semana, as árbitras Daiane Muniz, Mariana Nanni Batalha e Edina Alves Batista assumem o centro do campo, reforçando a presença feminina em uma área tradicionalmente dominada por homens.
Daiane Muniz fará sua estreia na competicao como árbitra principal no confronto entre Novorizontino e Ponte Preta. No comando do VAR estará outra mulher, Amanda Matias Masseira, que atuará como assistente de vídeo (AVAR1), reforçando a representatividade feminina na tecnologia de arbitragem.
Já a partida entre Velo Clube e Noroeste será apitada por Mariana Nanni Batalha, que estreia como árbitra principal em um jogo do Paulistão.
Em Água Santa x São Bernardo, Edina Alves Batista — uma das árbitras mais experientes e renomadas do país — será a responsável pelo apito. Edina, que comandou a primeira partida da final do Paulistão 2023 entre Água Santa e Palmeiras (vitória do Água Santa por 2 a 1), terá a companhia de Adeli Mara Monteiro como quarta árbitra, compondo uma equipe majoritariamente feminina para o clássico do ABC.
Além das árbitras principais, outros jogos da rodada contarão com assistentes femininas de destaque. Fabrini Bevilaqua Costa estará em Bragantino x Corinthians, enquanto Neuza Inês Back, que também participou da última Olimpíada, atuará em Santos x Mirassol.
A força feminina no apito se estende também ao Paulistão A2, com cinco assistentes mulheres participando da rodada inaugural:
• Izabele de Oliveira em Primavera x São Bento
• Leandra Aires Cossette em Rio Claro x Ituano
• Marcela de Almeida Silva em Capivariano x Santo André
• Anna Beatriz Scagnolato em Linense x Juventus
• Juliana Vicentin Esteves em Grêmio Prudente x São José
O protagonismo das mulheres na arbitragem reflete o avanço do esporte em direção à inclusão e à diversidade. A histórica participação feminina na rodada inaugural do Paulistão de 2025 é um marco simbólico de transformação e inspiração para as futuras gerações de árbitras.
Foto-Redes Sociais das Arbitras