
O futebol feminino acaba de alcançar um novo patamar histórico. A canadense Olivia Smith, de apenas 20 anos, está prestes a se tornar a primeira jogadora do mundo a ultrapassar a marca simbólica de £1 milhão em uma transferência. O Arsenal chegou a um acordo recorde com o Liverpool pela jovem atacante, que brilhou na última temporada da Superliga Feminina (WSL).
Segundo fontes, a taxa supera os US$ 1,1 milhão pagos pelo Chelsea à zagueira norte-americana Naomi Girma no início do ano — até então, a maior transação da história do futebol feminino.
Smith anotou sete gols em 20 partidas na WSL durante sua temporada de estreia pelo Liverpool, responsável por quase um terço de todos os gols da equipe, que terminou em sétimo lugar na tabela. Com atuações consistentes e versatilidade — atuando como ponta ou atacante central —, a jogadora rapidamente se destacou como uma das promessas mais brilhantes do futebol internacional.
Contratada pelo Liverpool em julho de 2024 junto ao Sporting, de Portugal, por cerca de £200 mil, Smith valorizou cinco vezes em apenas 12 meses. O clube de Merseyside chegou a recusar ofertas anteriores de diversos times, mas aceitou a proposta do Arsenal, que lidera uma nova era de investimento pesado na modalidade.
O negócio marca uma nova fase no projeto esportivo das Gunners, que recentemente conquistaram a Liga dos Campeões Feminina. Além de Smith, o clube londrino já havia anunciado as contratações de Chloe Kelly (ex-Manchester City) e da lateral Taylor Hinds, também do Liverpool — ambas sem custos de transferência. No entanto, o investimento em Smith é o maior símbolo de ambição do Arsenal para seguir no topo europeu.
Antes dessa negociação, o recorde pertencia à atacante Racheal Kundananji, da Zâmbia, que trocou o Madrid CFF pelo Bay FC, dos Estados Unidos, por US$ 860 mil em 2024. Agora, com Olivia Smith, o futebol feminino avança mais um passo na valorização de seus talentos — dentro e fora de campo.
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