O jogo foi marcado pela rivalidade entre as equipes e questionamentos sobre a atuação da arbitragem.
Neste sábado (25), a Seleção Brasileira Feminina retornou depois do nono título da Copa América, disputada contra a Colômbia, em julho deste ano. O Brasil reencontrou a Inglaterra para um amistoso internacional após a Finalíssima em 2023, onde as inglesas levaram a taça da primeira edição do torneio que une as campeãs da Copa América com as vencedoras da Eurocopa Feminina.
O JOGO
Antes da partida, a Seleção Brasileira entrou com a seguinte escalação de Arthur Elias:
Lorena (goleira); Tarciane (lateral-direita); Mariza (zagueira); Isa Haas (zagueira); Yasmin (lateral-esquerda); Duda Sampaio (meia-campista); Angelina (meia-campista); Luany (atacante); Ludmila (atacante); Dudinha (atacante); Bia Zaneratto (atacante).
O banco era composto por Cláudia, Carlinha, Thaís Lima, Thais Ferreira, Bruninha, Amanda Gutierres, Jheniffer, Vitória Calhau, Isabela, Ary Borges, Lais Estevam, Tainá Maranhão e Isa Caroline.
Na execução do hino nacional, as brasileiras mostraram as mãos com uma tatuagem temporária com símbolo da campanha do Outubro Rosa, conscientizando sobre o tratamento do câncer de mama.

Na primeira etapa, a Seleção Brasileira começa bem e dita o ritmo da partida contra as inglesas. A Inglaterra não achava espaços e perdia rapidamente chances de finalizar no gol, enquanto o Brasil criava mais e avançava melhor na área inglesa. Aos nove minutos do primeiro tempo, Dudinha solta um passe e Bia Zaneratto, de retorno para a Seleção Brasileira, marcou o primeiro gol do jogo com muita comemoração. O clima de rivalidade foi sendo criado.
Ainda no primeiro tempo, após o gol de Zaneratto, a autora do primeiro gol rouba o passe errado da camisa 10 da Inglaterra, Ella Tonne, e entrega um passe preciso para Dudinha, que finaliza dentro do gol. Duas grandes jogadas que definiram a atuação da Seleção Brasileira em toda a partida.

Aos 20 minutos, a árbitra flagrou o momento em que Angelina impede uma chance da equipe inglesa, segurando Ella Tone e é expulsa da partida. O Brasil jogou com uma a menos até o final do jogo.
Após a expulsão de Angelina, a Inglaterra garantiu mais espaço para criar chances de gols e chegou com mais pressão na área brasileira, porém, não conseguiram diminuir a placar, até o início do segundo tempo.
Na segunda etapa, nos primeiros minutos, a árbitra marca um pênalti para a Inglaterra após uma dividida de Zaneratto em cima da camisa 7, Mead. Georgia Stanway converte e diminuiu o placar do jogo, com a goleira Lorena conseguindo alcançar a bola, porém sem sucesso na defesa. Essa foi a única construção da campeã europeia. Depois do gol, o Brasil se recuperou mas não conquistou grandes chances, diferente da Inglaterra que dominou na posse de bola.
Mesmo com a intensidade de ambas as equipes, a partida encerrou com a vitória do Brasil e a seleção celebrou com o sentimento revanche após a Finalíssima em 2023. O público total no Ethiad Stadium, casa do Manchester City, foi de 37.460 pessoas presentes.
A próxima partida é contra a Seleção Italiana na terça-feira (28), às 14h15 (horário de Brasília), no Stadio Ennio Tardin, com transmissão ao vivo da TV Globo e GE TV no Youtube
Foto: Lívia Villa Boas / CBF




