
Em sua primeira temporada no comando do Chelsea Women, a francesa Sônia Bompastor já inscreveu seu nome na história do clube e do futebol feminino inglês. Após substituir a lendária Emma Hayes em julho de 2024, Bompastor conduziu as Blues a uma campanha impecável, conquistando o triplete doméstico: Superliga Feminina, Copa da Liga e Copa da Inglaterra.
A consagração veio no último domingo, 18 de maio, com uma vitória por 3 a 0 sobre o Manchester United na final da FA Cup, diante de 74.412 torcedores em Wembley.
A atacante Sandy Baltimore brilhou com dois gols e uma assistência para Catarina Macario, selando a sexta conquista do clube na competição e a segunda tríplice coroa da história do Chelsea Women .
Sob o comando de Bompastor, o Chelsea completou uma temporada doméstica invicta, com 27 vitórias em 30 jogos, e estabeleceu um novo recorde de 60 pontos na WSL.
Com um aproveitamento de 86% e média de 2,73 pontos por jogo, a treinadora agora detém a melhor marca da história da liga .
Apesar do sucesso nacional, a treinadora mantém o foco em conquistas europeias. O Chelsea foi eliminado pelo Barcelona nas semifinais da Liga dos Campeões Feminina, e Bompastor já mira o título continental como próximo objetivo. “Estamos superfelizes, mas não vencemos a Liga dos Campeões, que também era um dos nossos objetivos”, afirmou .
A chegada de Bompastor também coincidiu com um novo momento institucional. O clube recebeu um investimento de £20 milhões do empresário Alexis Ohanian, cofundador do Reddit e marido de Serena Williams, que adquiriu 8% das ações do Chelsea Women. Ohanian declarou que pretende transformar o clube na principal potência global do futebol feminino .
Além dos títulos, Bompastor tem se destacado como símbolo de liderança feminina no esporte. Em entrevista recente, ela afirmou:
“Quero ser um exemplo para outras mulheres e mães. Não é sobre falar, mas liderar com ações. Viva seus sonhos e acredite que você tem talento e capacidade para estar nessa posição”
Com apenas uma temporada, Sônia Bompastor já transformou o Chelsea Women em uma máquina de vitórias e em um modelo de gestão e ambição no futebol feminino. O desafio agora é conquistar a Europa — e, conhecendo sua trajetória, poucos duvidam que ela conseguirá.